A tarde cai
A noite vem atropelando
Todos os chatos desanimados
Tá na hora de acordar e sair
E ver que a vida é se divertir
A noite é negra
E os holofotes vasculham
Toda essa escuridão
À procura de um lugar ideal
Pra dançar e barbarizar
Dance
A noite é quente
A noite é fria
Uma droga de arrepiar
E não importa mais se existe razão
Não tem pecado, nem perdão
You and me
Eu quero é me divertir
Moi et toi
A noite é feita pra dançar
You and me
Moi et toi…
Dance
Se é que existe diferença entre o bem e o mal
Dance
Se é que existe diferença entre o inferno e o céu
Dance
Se é que existe diferença entre as trevas e a luz
Dance
(D-I-S-C-O – We gonna disco all night)
Relache tes fesses
Relache tes hanches
S’ll existe une
Différence entre le bien et le mal
Don’t push me
Cause I’m close
To the edge
I’m trying not to
Lose my head It’s like a jungle
Sometimes it makes
Me wonder how l deep
From going under
Acabaram com o baile funk
tinha muito preto e branco
Acabaram com o Baile Funk
porque tinha muita festa
Acabaram com Baile Funk
tinha muito pobre
Acabaram com Baile Funk
porque isso aqui não
presta
“Cabaram” com o Baile Funk
pois havia alegria
e alegria não se compra
nem se pede pra titia
“Cabaram” com o Baile Funk
pois havia rebeldia
na palavra do poeta
no barulho que se ouvia
“Cabaram” com o Baile Funk
Porque a porrada comia
Antonio beijou Joana
E Pedro perdeu Maria
“Cabaram” com o Baile Funk
Tamanha hipocrisia
Tá todo mundo fazendo
Do jeito que fazia
Metais: Humberto Araújo
Arranjo de metais: Rodrigo Campello
Gravado por Lucas Marcier no estúdio Pancadão RJ
Vamo lá rapaziada
Todo mundo dançando
Vamo lá rapaziada
Todo mundo pulando
Vamo lá rapaziada
Todo mundo dançando
Dançando sem parar
O brasileiro é do suingue
O brasileiro é do baile
O brasileiro é de festa
O brasileiro tem carnaval no sangue
Tem carnaval no sangue
Eu digo
Deixa solta essa bundinha
Deixa solto esse quadril e grita
Brasil, Brasil
Brasil é o país do suingue
Vem comigo dançar
Em Belém do Pará
Na festa aparelhagem tupinambá
Vem comigo vem dançar
O reggae do Maranhão
Nos tambores da crioula
À toa rebolar
Vem comigo dançar
O forró bem Cearense
E o reggae do surfista catarinense
Vem comigo pra São Paulo,
Vem dançar na Liberdade
Se acabar na festa funk-japonesa,
Que beleza
Vamo pra Bahia se acabar na rua
No escolacho da delícia
De vontade de festa
É timbalada, ilê aiê,
Candomblé de umbandance
É timbalada, eiê aiê,
Candomblé de umbandance
Vem dançar em Pernambuco
O mangue-beat recifense
Vem dançar em Porto Alegre
O rock-funk do Ocidente
Vem comigo, vem pro Rio de Janeiro
Vem comigo, vem pro Riio de Janeiro
Cidade do swing sensual demais
Toda a esquina é samba-funk,
Vem pro Rio de Janeiro
Terra de malboro,
Rei dos bailes big mix
Big mix total big mix total
Honolulu
Honolulu
Honolulu
Honolulu
Eu digo
Deixa solta essa bundinha
Deixa solto esse quadril e grita
Brasil, Brasil
Brasil é o país do suingue
Vamo lá rapaziada
Todo mundo dançando
Vamo lá rapaziada
Todo mundo pulando
Vamo lá rapaziada
Todo mundo dançando
Dançando sem parar
Funk Nordeste
Funk Noroeste
Funk Centro-Oeste
No Sudeste, Norte-Sul
Mato Grosso, Pernambuco,
Maranhão e Goiás
Rondônia, Paraíba, Paraná,
Minas Gerais
Brasília, Roraíma,
Piauí, Espírito Santo
São Paulo, Ceará, Acre, Tocantins
Amazonas, Sergipe, Alagoas, Amapá
Santa Catarina, Bahia e Pará
Rio Grande do Norte,
Rio Grande do Sul
Grande Rio de Janeiro
Eu digo
Deixa solta essa bundinha
Deixa solto esse quadril e grita
Brasil, Brasil
Brasil é o país do suingue
Honolulu…
Jorge sentou praça
Na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também
Sou da sua companhia
eu estou vestida com as roupas
E as armas de jorge
Para que meus inimigos tenham pés
E não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos
E não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos
E não me vejam
E nem mesmo um pensamento
Eles possam ter para me fazerem mal
Salve jorge
Salve o jorge
armas de fogo
Meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
Sem o meu corpo tocar
Cordar e correntes arrebentem
Sem o meu corpo amarrar
Porque eu estou vestida
Com as roupas e as armas de jorge
Salve jorge
Salve jorge
Eu estou vestida
Com as roupas e as armas de jorge
Para que meus inimigos
Tenham pés e não me alcancem
Tenham mãos e não me toquem
Tenham olhos e não me vejam
E nem em pensamento possam me fazer mal”
Salve jorge
Salve jorge
É incrível a nossa história
Sem nenhuma prova concreta
Só palavras, que voam com o vento
Imagens que eu guardo na memória
Um segredo inviolável
De uma paixão inflamável
Mas que nunca incendeia
Nem em noite de lua cheia
Às vezes passo dias inteiros
Imaginando e pensando em você
E eu fico com tantas saudades
Que até parece que eu posso morrer
Pode acreditar em mim
Você me olha, eu digo sim
Mas eu nem sei se sofro assim
O que eu quero é você pra mim
Junto com a boca
Vem a coxa debochando
No compasso do escândalo dançante
Meio samba meio funk
Vem dançando no açúcar
Da presença feminina carioca
Suburbana, carioca Zona Sul
Corpo que é alma
Assim sublime irresistível inspiração
De cidade maravilha cortesa
Sintetizada pelas ondas
De um corpo feminino que é
Prestígio de calibre sensual
Olha o jeitinho dela falar
Olha o jeitinho dela dançar
Olha o jeitinho dela olhar
Olha o jeitinho dela andar
Olha o jeitinho dela paquerar
Olha o jeitinho dela go-go-go
Garota carioca
Suingue sangue bom
Garota carioca
Suingue sangue bom
Dá gosto de ver a inteligência
Movendo um corpinho como esse
Luz gostosa de boate
Fervilhante pagodinho churrascante
Na noturna suburbana
Tem garota sangue bom
No charme do suingue
Do desejo inevitável
Que é o convite irrecusável
Que o açúcar da presença
Feminina carioca
Quente paraíso do espírito excitado
Pela festa dos sentidos animados pelo sol
Quente paraíso do espírito excitado
Pela festa dos sentidos animados pelo mar
Garota carioca
Suingue sangue bom
Garota carioca
Suingue sangue bom
Agora sim
O dia chegou no fim
A vontade é geral
E eu vou sair pra social
Vou de bonde, vou de trem
Carro esporte, tudo bem
No circuito, na cidade
No subúrbio, no sacode
Espero a porta abrir
Não vou grilar, só vou curtir
Um amor legal
Ver os amigos, coisa e tal
E vadiar
A condição aliviar
Quero me perder
Quero me jogar
Chame Ademir, Big Boy, Messiê Limá
É o Baile da Pesada
Que chegou pra arrebentar
Hey, Mister D.J.
Quero nitroglicerina
Quero Maria Fumaça, Black Rio, adrenalina
Hey, Mister D.J.
Quero ouvir o batidão
Quero ouvir a Furacão
No Cassino Bangú
No Vera, no Portelão
No Chapéu Mangueira
No Mourisco, Pereirão
Em Caxias, no Gramacho
Para todos na Pavuna
No Mackenzie, São Gonçalo
Tô no Melo, Cascadura
Mas se liga sangue bom
Não sou de violência
nem sou de perder a razão
É que o bicho tá pegando
É que o couro tá comendo
e ninguém traz solução
Kátia Flávia
É uma louraça Belzebu
Provocante
Uma louraça Lucifer
Gostosona
Uma louraça Satanás
Gostosona e provocante
Que só usa calcinhas comestíveis e calcinhas bélicas
Dessas com armamentos bordados
Calcinha de morango
Calcinha geladinha
Calcinha de rendinha
Ex-miss Febem
Encarnação do mundo cão
Casada com um figurão contravenção
Ficou famosa por andar num cavalo branco
Pelas noites suburbanas
Toda nua, toda nua
Toda nua, toda nua
Matou o figurão
Foi pra Copacabana
Roubou uma joaninha
E pelo rádio da polícia ela manda o seu recado
Pelo rádio da polícia ela manda o seu recado
Get out, get get out!
Pelo rádio, pelo rádio, pelo rádio, pelo rádio
Pelo rádio da polícia ela manda o seu recado
Alô polícia
Eu tô usando
Um Exocet
Calcinha!
Um Exocet
Calcinha!
Meu nome é Kátia Flávia
Godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Alô, alô
Polícia
Polícia pode vir
Polícia Belford Roxo, de Duque de Caxias
Polícia Madureira, polícia Deodoro
São Cristóvão, Bonsucesso, da Benfica
Da Pavuna, da Tijuca, de Quintino, do Catete, Grajaú
Polícia do Flamengo, polícia Botafogo
Da Barra da Tijuca
Polícia, polícia, polícia
Polícia pode vir
Porque
Meu nome é Kátia Flávia
Godiva do Irajá
Me escondi aqui em Copa
Kátia Flávia
É uma louraça Belzebu
Provocante
Uma louraça Lucifer
Gostosona
Uma louraça Satanás
Gostosona e provocante
Que só usa calcinhas comestíveis e calcinhas bélicas
Louraça Belzebu
Calcinha antiaárea
Louraça Lucifer
Calcinha framboesa
Louraça Satanás
Calcinha de morango
Louraça Belzebu
Calcinha
Exocet
Alô polícia
Eu tô usando
Um Exocet
Calcinha!
Um Exocet
Calcinha!
Quero ver você chegar
iluminar a noite
Que eu paro só pra ver você
deixar de lado
Toda a minha pressa
Quero ver você dançar
O que mais interessa?
Quero ver você no baile
Quero ver você na festa
Algum pensamento bom
Qualquer lugar, lugar nenhum
Um desencontro na cidade
É coisa mais do que comum
Eu parado na paisagem
Sou mais um “João”
Solto na periferia
Sou de São Sebastião
Dance, dance, dance (oh, oh, oh)
Dance, dance, dance (oh, oh, oh)
Dance, dance, dance (oh, oh, oh)
Dance, dance, dance
Longe de casa
Há mais de uma semana
Milhas e milhas distante
Do meu amor
Será que ela está me esperando
Eu fico aqui sonhando
Voando alto
Bem perto do céu
Eu saio de noite
Andando sozinho
Eu vou entrando em qualquer farra
Eu faço meu caminho
O rádio toca uma canção
Que me faz lembrar você
Eu fico louco de emoção
E já não sei o que vou fazer
Estou a dois passos do paraíso
Não sei se vou voltar
Estou a dois passos do paraíso
Talvez eu fique, eu fique por lá
Estou a dois passos do paraíso
Não sei por que eu fui dizer: – bye, bye
Bye bye, baby, bye bye
A Rádio Atividade leva até vocês
Mais um programa da séria série
Dedique uma canção a quem você ama
Eu tenho aqui em minhas mãos uma carta,
Uma carta de uma ouvinte que nos escreve
E assina com o singelo pseudônimo de
Mariposa apaixonada de Guadalupe
Ela nos conta que no dia que seria
O dia do dia mais feliz de sua vida
Arlindo Orlando, seu noivo
Um caminhoneiro conhecido de pequena
E pacata cidade de Miracema do Norte,
Fugiu, desapareceu, escafedeu-se.
Oh! Arlindo Orlando
Volte onde quer que você se encontre
Volte para o seio de sua amada.
Ela espera ver aquele caminhão voltando
De faróis baixos, e pára-choque duro.
Agora uma canção
Canta pra mim,
Eu não quero ver você triste assim
Bye bye, baby, bye bye
Estou a dois passos do paraíso
E meu amor vou te buscar
Estou a dois passos do paraíso
E nunca mais vou te deixar
Estou a dois passos do paraíso
Não sei por que eu fui dizer bye, bye
Todo mundo ao mesmo tempo
Se mexe, iê, iê, iê
Toda a Terra inteira quer
Balançar, uô, uô, uô
Toda a Terra inteira
É roda que se mexe
E todo mundo nessa Terra
Se mexe, iê, iê, iê
Todo mundo ao mesmo tempo
Roda que se mexe
Toda a Terra inteira quer
Balançar, uô, uô, uô
Ao mesmo tempo em que se mexe e roda
A Terra inteira são cidades e cidades se alastrando
sobem morro, descem vale, comem terra, bebem mar
São lugares e culturas se criando
É gente se multiplicando
Novas caras, novas casas e esquinas e paradas
E galeras pra fazer ritmo e rima em todas elas
Pra inventar uma língua nova
Misturando só pra mexer
Enquanto o mundo tá lá fora
inventa dança, inventa moda
Inventa tudo novamente
Até a roda, Topete na testa, uma calça cocota Quem vai dizer que esse nego não tem samba no pé
Uma volta, meia volta, sensual ele vai
Enganando a galera num perfeito balé
Quero ver o Brilhantina balançar na gafieira
Zé Pereira, eu quero ver
Quero ver essa moçada segurar nossa bandeira
Na quarta-feira, eu quero ver
Quero ver o Brilhantina balançar na gafieira
Zé Pereira, eu quero ver
Quero ver essa moçada segurar nossa bandeira
Na quarta-feira, eu quero ver
Quero ver todo mundo sambar
Nesse Carnaval
A minha Escola vai sair e levar
Um tema original
Samba legal
Nesse CarnavaL
Rio de Janeiro
Cidade maravilhosa
A lata
No fundo da madrugada
No silêncio na calada
De repente foi chutada
Na batida
Começou e batucada
Bate bate bate na lata
É lata da bateria
Mil novecentos e noventa e cinco
Sete e meia da manhã
Tá na hora de descer pra trabalhar
Tá na hora de descer pra ter
O que ganhar
Mil novecentos e noventa e cinco
Dez e vinte eu vou pra lá
(tá marcado pra chegar)
Ouviu dizer, ouviu falar
Não sabe bem, deixa pra lá
Dez e vinte eu vou chegar
Pra ver o que há
Suingue-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo bate lata)
Meio dia e quinze, eu nem acordei
Já vou ter que almoçar
(tá marcado pra chegar)
Não escuto o que eles dizem
Não escuto o que eles falam
Não falo igual não digo amém
Tem que falar com o Jê
Temque falar com o Zé
É batumaré
Seis e meia tô parado
Pôr-do-sol abotoado
Na lagoa, no aterro
Tô parado
Voluntários, São Clemente
Tô parado
No rebouças, túnel, velho
Tô parado pra ver
Swing-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo batê lata)
Depois mais tarde, já de noite
Tudo em cima, já no clima
Vou correndo te encontrar
(tá marcado pra chegar)
Vou te buscar, vou te pegar
Vou te apanhar pra te mostrar
Pra ver o que há
Pra ver o que há
É só subir sem se cansar
Depois descer pra trabalhar
Sete e meia, meio dia
Seis e meia, dez e vinte
Dez e vinte eu vou chegar pra te pegar
Pra ver o que há
Pra ver o que há
Suíngue-balanço-funk
É o novo som na praça
Batuque-samba-funk
É veneno da lata (vamo batê lata)
Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza e do caos
Capital do sangue quente do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior do Brasil
Cidade sangue quente
Maravilha mutante
O rio é uma cidade de cidades misturadas
O rio é uma cidade de cidades camufladas
Com governos misturados, camuflados, paralelos
Sorrateiros ocultando comandos
Comando de comando submundo oficial
Comando de comando submundo bandidaço
Comando de comando submundo classe média
Comando de comando submundo camelô
Comando de comando submáfia manicure
Comando de comando submáfia de boate
Comando de comando submundo de madame
Comando de comando submundo da tv
Submendo deputado – submáfia aposentado
Submundo de papai – submáfia da mamãe
Submundo da vovó – submáfia criancinha
Submundo dos filhinhos
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Rio 40 graus…
Quem é dono desse beco?
Quem é dono dessa rua?
De quem é esse edifício?
De quem é esse lugar?
É meu esse lugar
Sou carioca, pô
Eu quero meu crachá
Sou carioca
“Canil veterinário é assaltado liberando
Cachorrada doentia
Atropelando na xinxa das esquinas
De macumba violenta
Escopeta de sainha plissada
Na xinxa das esquinas de macumba gigantesca
Escopeta de shortinho de algodão”
Cachorrada doentia do joá
Cachorrada doentia são cristóvão
Cachorrada doentia bonsucesso
Cachorrada doentia madureira
Cachorrada doentia da rocinha
Cachorrada doentia do estácio
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Rio 40 graus…
A novidade cultural da garotada
Favelada, suburbana, classe média marginal
É informática metralha
Sub-azul equipadinha com cartucho musical
De batucada digital
Meio batuque inovação de marcação
Pra pagodeira curtição de falação
De batucada com cartucho sub-uzi
De batuque digital, metralhadora musical
De marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera funk
De marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera samba
De marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera tiroteio
De gatilho digital
De sub-uzi equipadinha
Com cartucho musical
De contrabando militar
Da novidade cultural
Da garotada da favelada suburbana
De shortinho e de chinelo
Sem camisa carregando
Sub-uzi e equipadinha
Com cartucho musical
De batucada digital
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza e do caos
Você que anda cabisbaixo
Sem ter o que fazer
De saco cheio do seu rádio
E da voz da TV
Tudo que você escuta te parece igual
A solução pros seus problemas acabou de chegar É radical – party! (funky club)
É radical – party! (samba club)
O nosso clube é diferente
Todo mundo é igual
Não tem feio nem bonito
Antigo ou atual
Toni Tornado, Lady Zu, O Rappa, Planet Hemp
Jair Rodrigues, King Combo, Black Rio, Simonal
Que bloco é esse
Que eu quero saber
É o mundo negro que viemos mostrar pra você
Pra você
Somo crioulo doido
Somo bem legal
Temo cabelo duro
Somo black pow
Qualé negão?
Mas deixe que digam, que pensem, que falem
Deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é que tem?
Eu não tô fazendo nada, você também
Faz mal bater um papo e dar doizinho com alguém? Ganja!!!
Hip- hop Rio, é
Planet Hemp
Sempre nuvem de fumaça
Tão depressa que nem sente
Eu sou do samba, sou do reggae, sou do rap, sou do soul
E também sou do hip
hop, do hip-hop, eu sou
Porque o som entra na cabeça e não tem hora Quero ver ficar de fora
Então, meu irmão, é
Procure se informar
Porque uma erva natural não pode te prejudicar Legalize já, legalize já
Ganja!
Pode crer, amizade
Pode crer, amizade
Pode crer
Pode crer
Falei e tá falado, bicho
Tem que ser assim
Tu não tá na boa,viu
Tem que se ligar, tem que se ligar
Vai ter que se ligar
Gerson King Combo na área
Abra o seu coração
Abra a sua mente
Ame seus irmãos, brother
Se ligue nos Mandamentos Black:
Dançar, como dança um black
Amar, como ama um black
Andar, como anda um black
Usar sempre cumprimento black
Falar, como fala um black
Eu te amo, brother…
Brother, vem dançar
Que a festa começou
É o samba-soul
Que um outro brother me ensinou
Venha se embalar
Nessa marcação
É muito importante
A nossa união
Vem dançar, vem dançar, irmão
É a vez do samba-soul
Eu só quero é ser feliz
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é
E poder me orgulhar
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar
A massa funkeira
Pede a paz geral
O baile tá uma uva
Por isso a gente fica na moral
Todo mundo sabe que o funk é da favela
Todo mundo sabe, eu morro de paixão por ela
Todo mundo sabe, o nosso som é de raiz
Saiu lá da favela e se espalhou pelo país
É som de preto, de favelado
Mas quando toca ninguém fica parado
Não me bate, doutor, que eu sou de bata-lha
Eu acho que o senhor tá cometendo uma falha
Se dançamos funk é porque somos funkeiros
Da favela carioca-
Me chama de cachorra que eu faço AU, AU
Me chama de gatinha que eu faço MIAU
Se tem amor a Jesus Cristo
Demorô!
Ah, que isso? Elas estão descontroladas
Ah, que isso? Elas estão descontroladas
Ela sobe , ela desce , ela dá uma rodada
Elas estão descontroladas
Se ela dança, eu danço
Se ela danca , eu danço
Se ela danca, eu danço
Se ela danca , eu danço
Falei com DJ
Pra fazer diferente
Botar chapa quente pra gente dançar
Me diz quem é a menina que dança e fascina
E alucina querendo beijar
Ela só pensa em beijar, beijar, beijar beijar
E vem comigo dançar, dançar, dançar, dançar
Olha a cabeleira do Zezé
Será que ele é? será que ele é?
Maria Sapatão, sapatão, sapatão
De dia é Maria, de noite é João
Ei, você aí
Me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí
A minha alegria atravessou o mar
E encorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da Terra
Será
Que eu serei o dono dessa festa?
Um rei
No meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar
Levei o meu samba pra mãe-de-santo rezar
Contra o mau-olhado eu carrego o meu patuá, eu levei
Levei o meu samba pra mãe-de-santo rezar
Contra o mau-olhado eu carrego o meu patuá
Acredito
Acredito ser o mais valente
Nessa luta do rochedo com o mar
E com o mar…
É hoje o dia
Da alegria
E a tristeza
Nem pode pensar em chegar
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Programação original : Chico Neves
Fernanda Abreu
Mtv Ao Vivo
SWING
Música para ver. Alguns artistas de música popular não esgotam nos setenta e poucos minutos disponíveis em um CD toda a amplitude de sua personalidade artística. Ainda que a música cumpra deliciosamente seu papel por ela mesma, é absolutamente necessário que se veja esses artistas agindo em cima do palco para que uma nova camada de sensações se agregue aos sentidos daquele som. Há quem os chame “artistas de palco”, mas isso é redutor, já que eles são também igualmente competentes no estúdio.
Fernanda Abreu é um desses casos. O carisma de sua música é indiscutível e ela não precisa vir vinculada a imagem nenhuma para que seu entendimento se dê. Por outro lado, não é possível dar conta de compreender todas as inflexões de sua personalidade artística sem passar pela experiência dionisíaca que um show seu representa.
Diante disso, estava ficando estranho que Fernanda não tivesse registrado ainda nenhuma apresentação sua em DVD – a única maneira que a tecnologia pôde encontrar até agora para empacotar um show para além do teatro. Esse estranhamento acaba agora, com o lançamento deste Fernanda Abreu – MTV ao Vivo. A idéia inicial era gravar a bem cuidadíssima turnê do álbum Na Paz, lançado em 2004, e que rodou todo o país. Mas veio da própria Fernanda a vontade de fazer, antes de qualquer outro registro, um acerto de contas com sua história musical até aqui.
BALANÇO
O tempo passou voando. Já se vão exatos 20 anos desde que a Blitz, banda-escola de Fernanda Abreu, se desfez de sua formação original. Outros 16 se foram desde o lançamento de Sla Radical Dance Disco Club (1990), primeiro disco dela sozinha. O álbum desligava a cantora da linguagem POP-performance-deboche-diversão da Blitz e fechava foco nas pistas de dança. A proposta sonora era nova, diferente: trazia uma linguagem de composição e arranjo baseada no sampler quando este ainda era um verdadeiro ET nos estúdios daqui.
Sla 2 Be Sample (1992) e, principalmente, Da Lata (1995), os álbuns que vieram na sequência, aprofundaram a experimentação eletrônica da estréia, apimentando as programações com levada brasileira de pandeiro, bumbo e caixa. A combinação gerou uma identidade forte, um estilo Fernanda Abreu de fazer música. As letras, cheias de citações ao cotidiano carioca, vincularam profundamente o trabalho da cantora a sua cidade.
Lançado em 1997, Raio X deu conta de abrir um pouco esse leque territorial. Usou como recurso a escalação interestadual dos convidados especiais: além dos amigos do Rio, músicos de outros estados marcaram presença – como o baiano Carlinhos Brown, os pernambucanos Lenine, Chico Science & Nação Zumbi ou paulista André Abujamra. Eram cariocas e não cariocas fazendo “música de Fernanda Abreu”. Já nos anos 2000, Entidade Urbana (2000) e Na Paz (2004) representaram o desejo de firmar definitivamente uma identidade universal ao seu estilo.
FUNK
Gravado em duas apresentações no Teatro Carlos Gomes, na Praça Tiradentes, centro do Rio, o pacote de CD, DVD e programa de TV traz o cuidado habitual da cantora no quesito “visual”. Ela e o artista plástico Luiz Stein, seu marido e parceiro em capas de discos e cenários de shows, foram buscar nos bailes funk as referências para colocar em cima do palco. Armaram uma parede com caixas de som enormes empilhadas no fundo da cena – todas emprestadas da turma do Furacão 2000. O efeito é certeiro.
Não é de hoje que Fernanda faz, pela via do funk carioca, a ponte entre a Zona Sul e o Morro. Ela chegou a ser chamada de “Embaixatriz do Funk” no livro Batidão: uma História do Funk, do jornalista Silvio Essinger. Não é para menos. Se pegarmos a ficha técnica de seu primeiro disco solo, de 1990, já consta lá a presença maciça do DJ Marlboro, fazendo scratches em várias das faixas.
Hoje, Marlboro e suas dançarinas dominam tanto os bailes da periferia quanto as pistas de dança dos clubes da alta classe, mas o funk ainda é menosprezado por parte da elite cultural. Na tentativa de ajudar a incluir o gênero no sagrado panteão da MPB, Fernanda faz seu recorte sobre o assunto e o reúne num pot-pourri deste Fernanda Abreu – MTV ao Vivo. Ela mapea funks de teor político e os intercala a outros, os de carga sexual, que tornaram o gênero popular. Logo adiante, induz à comparação entre estes e as antigas marchinhas carnavalescas, que também usavam e abusavam de frase de duplo sentido, provando assim que os dois gêneros pertencem à mesma árvore genealógica. Ilustrando a cena, os dançarinos do Bonde do Magrinhos, do Bonde das Fogosas e os Black Brothers fazem suas coreografias, criando uma atmosfera de baile em cima do palco.
Elemento importantíssimo nas apresentações de Fernanda Abreu desde sempre, a dança não comparece no especial apenas pela via do funk carioca. O samba vem imponente, debaixo dos pés hábeis do coreógrafo João Carlos Ramos. Já os mineiros do Brother Soul trazem para o DVD a linguagem da dança soul. O grupo começou em Belo Horizonte em 1983 e só agora, via Fernanda Abreu, tem a chance de ganhar projeção nacional.
E o baile segue animado, com um hit atrás do outro: “A Noite”, “Jorge de Capadócia”, “Você pra mim”, “Kátia Flávia”, “Veneno da Lata”, “Rio 40 Graus”, “É Hoje”. Além do DJ Marlboro, Herbert Vianna e Mart´nália (ela, só no DVD) marcam presença no projeto, dividindo com Fernanda os vocais em duas canções. O paralama acompanha a anfitriã em “Um Amor, um Lugar”, balada que ele mesmo compôs. A sambista de Vila Isabel aparece numa roda de guitarra e pandeiro, na faixa “Tudo Vale a Pena”, de Pedro Luís. Além disso, duas músicas inéditas entraram no pacote: “Baile Funk” e “Dance Dance”, ambas de Rodrigo Maranhão.
Mas a maior surpresa para os fãs mais fiéis de Fernanda foi a inclusão da clássica “A Dois Passos do Paraíso” (em uma levada doce, cool, romântica – completamente diferente da humorada versão original). É que, desde que o final da Blitz, em 1986, a cantora nunca mais havia encostado no repertório de sua antiga banda. Mas agora o momento é outro: segura do que construiu nessa década e meia, Fernanda pode trazer de volta o passado que bem quiser, sem medo nenhum de deixar de ser, mesmo que por um segundo, absolutamente ela mesma.
Marcus Preto
Fernanda Abreu
Mtv ao Vivo
Até que enfim a gente pode levar para casa o imperdível show de Fernanda Abreu. Não perco um, todos muito bem produzidos por ela e por seu companheiro de vida Luiz Stein. Musa incontestável do Rock Brasil anos 80, ei-la, com tudo em cima, 20 anos depois do fim da Blitz, lançando diversão em estado puro no formato digital de som e imagem. E não apenas isso.
Com muito suingue e bom humor, ela faz um mapeamento da música negra brasileira, sua grande paixão, indo do samba, ao soul, ao funk velha escola, ao rap, hip hop e funk atual. Tudo isso no formato de banda, sonoridade com postura e garra de rock cheia de alma.
Toda a música de Fernanda está associada ao movimento. Ela começou a fazer dança ainda pequena e nunca subiu ao palco sem mostrar sua excelente forma. No DVD é possível curti-la em sua plenitude, com coreografias criadas por ela e executadas com as backing vocals Flávia Santana e Juju Gomes e com os dançarinos convidados, Juliana e as Fogosas, Bonde dos Magrinhos, Black Brothers e Brother Soul.
Apesar de ser plural, Fernanda é a personificação da mulher carioca, um título que os leitores do Globo Online lhe conferiram numa eleição direta em março de 2006. Do subúrbio à Zona Sul, no ensaios de escolas de samba, nos bailes funk das comunidades populares, onde chega Fernanda é bem chegada. O meio musical reconhece seu talento e determinação de sair do backing vocal da Blitz para desenvolver, ao longo de 20 anos, uma assinatura própria dentro da música brasileira. Ela é extremamente popular, num show ao ar livre na Praia de Copacabana no último primeiro de maio, 40 mil pessoas a acompanharam na maior empolgação. Ela sabe ser sofisticada de uma maneira simples que atinge todos os públicos, não tem erro.
Fernanda mostra, de uma ótica carioca, a universalidade do ritual da música e dança. “Todo mundo ao mesmo tempo/ É roda que se mexe/ Toda a Terra inteira quer balançar”. É uma cultura cultivada nas noites do planeta, como anuncia ela na faixa de abertura, A noite: “A noite é negra/ E os holofotes vasculham/ Toda essa escuridão/ À procura de um lugar ideal/ Pra dançar e barbarizar”. Um ritual que se repete em todos os quadrantes desta bola azul onde vivemos. ”Baile da pesada” e a inédita ”Baile funk” (Rodrigo Maranhão) celebram o encontro, a primeira lembrando os DJs históricos Monsieur Lima, Big Boy e Ademir, os dois últimos criadores do baile que dá nome à música, e Pedrinho Nitroglicerina. Ela fala da repressão aos bailes funks pela polícia do Rio e seu ‘pecado mortal’ de ser festa de pobre.
”Kátia Flávia”, descrita pelo texto genial de Fausto Fawcett é o perfil perfeito das gatas que reinam nos bailes funk como primeiras damas do chefão local, seja ele do movimento ou de outros tipos de contravenção. Fernanda canta na primeira pessoa, encarnando a Kátia com muita garra e movimentação. Em “Brasil é o país do suinge” Fernanda nos leva a chacoalhar pelas danças da Terra Brasilis: “Vamo lá rapaziada todo mundo dançando” com o reggae e o tambor da crioula no Maranhão, carnaval na Bahia, Mangue beat no Recife e por aí vai. O Rio tem uma canção separada, “Rio 40 Graus”, novamente com o texto afiado de Fausto, um diagnóstico preciso do que viver neste purgatório da beleza e do caos que tem como símbolo o Cristo Redentor com as mãos para o alto.
Para recuperar o fôlego, algumas lentinhas, a começar pela nova leitura de “A dois passos do paraíso”, o clássico da Blitz. Com uma voz bem suave e tirando fora a fala do Arlindo Orlando, Fernanda nos apresenta uma velha canção como se fosse nova num contexto inteiramente diverso. “Dance dance”, a inédita de Rodrigo Maranhão, fala de um encontro que ilumina a noite, um romance associado a um baile. Exclusivamente no DVD está ”Um amor um lugar”, a canção de Herbert Vianna, presente no palco para dividir a canção com ela, um momento muito bonito. Fernanda lembra que Herbert foi seu grande incentivador quando começou a carreira solo, um papel que ele cumpriu também para outros nomes, como Plebe Rude, Legião Urbana e Biquini Cavadão, prova da grandeza do Paralama mor.
Fernanda cai no samba em ”Aquarela brasileira”, o samba enredo de Mestre Silas de Oliveira para o Império Serrano em 1964, o pandeiro de Jovi Joviniano e o violão de Rodrigo Campello. E o samba permeia outras canções como ”Veneno da lata”, a canção sobre um verão muito louco que os cariocas tiveram em 1986 (ou será 1988?). Outro samba enredo, da União da Ilha em 1982, “É hoje”, vira um híbrido de samba e funk com muito balanço e adereços na cabeça.
”Bloco Rap Rio 2006” e o ”Bloco Funk” são duas montagens geniais que incluem dois momentos da música negra, a dos anos 70 com Gerson King Combo, Tony Tornado, Banda Black Rio, passando por Gilberto Gil, velhas marchinhas de carnaval e o Planet Hemp de “Legalize já”.
No Bloco Funk, com a presença no palco do DJ e produtor Marlboro, ela parte de um sample de “O morro não vez” por Elis Regina para um pot-purri muito bem amarrado do Funk Brasil, pegando de clássicos como o “Rap da felicidade” a mais recentes como “Ela só pensa em beijar”. ”O MTV ao vivo” de Fernanda Abreu é o que há. A branquinha de alma negra arrasou.
Jamari França
Uma produção UNIVERSAL MUSIC e MTV dirigida por RODRIGO CAMPELLO Direção Artística MAX PIERRE Gerente Artístico DANIEL SILVEIRA Gravado ao vivo no TEATRO CARLOS GOMES, RJ nos dias 30 e 31 de março de 2006 Gravação Engenheiro de Gravação MARCELO SABÓIA Assistente de Gravação GUILHERME MEDEIROS Técnico de Monitor ALEXANDRE RABAÇO Técnico de PA EVALDO LUNA Captação de áudio ao vivo GABISOM Coordenação SANTIAGO FERRAZ Mixagem Mixado no CIA. DOS TÉCNICOS por FLÁVIO SENNA Assistentes FLÁVIO SENNA NETO e MAURO ARAÚJO Edição de Pro Tools FLORÊNCIA SARAIVA, FELIPE MEDEIROS e RODRIGO CAMPELLO Masterizado no CLASSIC MASTER por CARLOS FREITAS Banda Bateria CÉSAR FARIAS Baixo ANDRÉ CARNEIRO Programação, violão, cavaquinho e efeitos RODRIGO CAMPELLO Teclados e talk-box RICARDO FIÚZA Guitarra FERNANDO VIDAL Percussão VANDERLEI SILVA Vocais FLÁVIA SANTANA e JUJU GOMES Arranjos Todos os arranjos de base RODRIGO CAMPELLO, FERNANDA ABREU e BANDA, exceto A dois passos do paraíso por FELIPE ABREU, RODRIGO CAMPELLO, FERNANDA ABREU e BANDA Todos os arranjos vocais FELIPE ABREU e FERNANDA ABREU Produção de voz e vocais FELIPE ABREU Show Direção Geral FERNANDA ABREU Direção Musical RODRIGO CAMPELLO e FERNANDA ABREU Coordenação Executiva JOÃO MÁRIO LINHARES, AMAURY LINHARES e GRAZIELE CAETANO (MP,B PRODUÇÕES ARTÍSTICAS) Direção de Arte e Cenografia LUIZ STEIN (LSD) Iluminação CÉSIO LIMA (LPL) E MARCOS OLÍVIO (SPECTRUM) Coreografia FERNANDA ABREU Diretor de Cena GUSTAVO MENNA Roadies MÁRCIO MOSKA, MIGUEL e MÁRIO MICO MTV Direção JOANA MAZZUCCHELLI Produção Executiva ADILSON TOKITA Coordenação de Produção GISA LOCATELLI Direção de Fotografia CÉSIO LIMA Light Designer MARCOS OLÍVIO Supervisão de Musicais ROMI ATARASHI Supervisão de Relações Artísticas ALÊ BRIGANTI CRUZ Gerente de Relações Artísticas ANA SURANI Gerente de Operações MIGUEL LOPEZ Gerente Jurídico LARA ANDRADE Diretor Financeiro EDER PERES Diretor de Marketing JOSÉ WILSON FONSECA Diretora de Internet e Móbile SANDRA JIMENEZ Diretor Técnico VALTER PASCOTTO Diretora de Relações Artísticas ANNA BUTLER Diretor de Programação ZICO GÓES Diretora de Produção CRIS LOBO Diretor Geral – MTV Brasil ANDRÉ MANTOVANI © 2006 Abril Radiofusão S.A. Capa Projeto Gráfico LUIZ STEIN DESIGN (LSD) Designers DARLAN CARMO, FELIPE BRAGA e LEANDRO AMORIM Tratamento de Imagens VICTOR HUGO CECATTO Prod. Executiva LIANA BRAUER Fotógrafo NINO ANDRÉS Figurinistas FELIPE VELOSO E MARTA CERIBELLI Make-Up FERNANDO TORCUATO Ass. de Make-Up VAL Coordenação Gráfica GÊ ALVES PINTO e GEYSA ADNET Agradecimentos Éboli, Max Pierre e todo o pessoal da Universal Music. Toda a equipe da MTV. Stella Miranda e toda a equipe do Teatro Carlos Gomes. Marcinha Alvarez e Martinália. Zé Fortes e Herbert Vianna. Marcos Maynard (EMI), Jovi Joviniano. Rômulo Costa e todo o pessoal da Furacão 2000. Malboro, Tia Rizete, Jô e Michele, Tia Julia (Juliana e As Fogosas), Paulinho (Bonde dos Magrinhos), Black Brothers, Brother Soul, João Carlos Ramos, Paulinho (Be Happy), Vitor Dzenk, João Calheiros, Valentina (Ellus), Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Polícia Militar do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros, Juizado da Infância e Juventude, Cet-Rio, Guarda Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Agradecimentos especiais Aurélio Dias, Fábio Fonseca, Zé Fortes, Jeronymo, Zé Luís Joels, Chico Neves, Liminha, Berna Ceppas, Memê, Andrea Franco, Sebá, Ronaldo Lima, Robinson, Janaína, Da Luz, Luciana Campos, Pat (os 4), Che Leal, Beli e todos os músicos, técnicos, produtores, amigos e fã-clubes que me acompanharam pelos palcos do Brasil e exterior durante esses 15 anos de carreira solo! Apoio FURACÃO 2000 (ROMULO COSTA) / ELLUS Realização Artística GAROTA SANGUE BOM